quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Universo Paralelo

 Acredito que, à medida que vamos crescendo, perdemos aquela mania bonita de criança de ver felicidade nas pessoas, não!?


Tenho observado cada vez mais as pessoas durante minha sina trabalho-faculdade-casa, e costumo tentar descrever como elas são psicologicamente: tranquilas, irritadiças, engraçadas... Eu quase sempre erro, mas acho graça em poder desconstruir um julgamento que eu mesma fiz. É um ótimo exercício.

Mas - pode ser minha forma de percepção das coisas -, acho que as pessoas estão mais egoístas, entretidas num mundo próprio e indiferentes ao mundo alheio. Como se o que tivesse pra fazer no metrô, fosse tão importante que me desprendesse da realidade e me impedisse de oferecer uma mãozinha do tipo que se oferece quando alguém está carregando uma mochila e você está sentado.

Qual o problema em pedir-lhe desculpas se pisei no teu pé? Qual vantagem que eu levo em impedir tua passagem?

E, ora bolas! Nem me venha com essa desculpa de que não percebeu por causa dos aparelhos eletrônicos, coitados. São meras ferramentas que nunca poderão ser donos de si. O peso recaí todo sobre nós, humanos, que não sabemos fazer bons frutos dos recursos que temos.

SERÁ QUE AINDA DÁ PRA ACREDITAR NA HUMANIDADE QUE EXISTE EM NÓS?
#Ficaaíprareflexão!

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